sábado, 26 de fevereiro de 2011

"Uh, uh, uh, que Beleza"?!


Às vezes me pego pensando no que nos faz achar uma pessoa bonita, atraente. aí eu me pergunto o que é a beleza. achar uma paisagem bonita é uma coisa, mas achar um rosto bonito é outra. o rosto é um amálgama de coisas: nariz, boca, olhos, sobrancelha, testa, cabelo, queixo, bochechas e tem aquele “toque final” das orelhas (não vou nem tocar no assunto de bigodes e barbas). quando paro para pensar sobre isso me parece estranho essa classificação que fazemos dos rostos das pessoas. é uma incógnita tão grande que me dificulta escrever. o que não me cabe na mente é o fato de uma unidade anatômica (o rosto) ser “bonita” ou “feia”. mesmo seguindo nessa linha de “pensamento desconstrutivo” eu ainda exerço essa classificação, não consigo me desvencilhar disso. quais os mecanismos cerebrais que se relacionam com isso? [memória?] nós não somos treinados para isso, na minha concepção é inerente a nós. será que é devido ao instinto de perpetuação da espécie? mas a “beleza” é fator importante na perpetuação? o fato de ser uma pessoa que se mostra uma boa reprodutora e que cuidará da prole não é fator suficiente? para que então esse artifício de classificação dos rostos? “escolher um(a) parceiro(a) atraente” é algo que fazemos por consequência desse maquinismo que temos e não sua causa. enfim, não tenho nenhuma resposta (talvez eu deva conversar com um(a) antropólogo(a)).

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Como deve ser uma tarde em Itapuã?

Ideias a mil, cabeça que não para de pensar, corpo que pede descanso. será que todo final de semestre tem que ser assim? por causa da greve, descansamos antes do final do semestre chegar e agora que ele chegou de fato o cansaço é o mesmo, é como se não tivessemos tido férias. então, não é uma questão de ser fim de ano, de o natal estar pra chegar ou qualquer outra coisa, o problema é que fim de semestre é algo que nos drena. eu fiz uma viajem muito boa em dezembro e me sentia energizado para o ano que chegava, mas parece que toda a energia se foi. ainda bem que não fiz "promessas de ano novo", porque seria mais um fator que me abateria (não cumprir essas promessas é algo muito frustrante). eu me preocupo em como as coisas serão de março em diante (o sétimo semestre vai começar), porque, sinceramente, não acredito que essas três semanas sem aula serão descanso suficiente. acho que o problema é outro, o cansaço é um sintoma, o esgotamento deve ter outros fatores que, junto do cansaço, o fortalece. hoje recebemos uma folha na qual havia a prova escrita de um dos módulos que cursamos (o professor entregou as questões hoje e nós escreveremos oficialmente a resposta somente na sexta que vem) e quando li as perguntas pensei "que prova longa! que preguiça de fazer". o problema está tão grande que nesse texto trago as ideias "jogadas" não têm um encadeamento entre elas. de qualquer maneira, semana que vem será extremamente corrida e cheia de coisas pra fazer, caso eu não sobreviva, fica aqui minha despedida.