domingo, 27 de junho de 2010

vacaciones

As férias chegaram (yes, we can! \o/). nunca tenho nada pra fazer no computador durante as férias, mas hoje fui procurar umas coisas pra minha mãe na internet e acabei encontrando blogs de pessoas da faculdade. eu li um que falava sobre pessoas idiotas, eu só me perguntei se o(a) autor(a) se incluiu nessa classificação, porque eu acho que quando chamamos todos de idiotas nós também o somos, já que pode acontecer de termos a mesma atitude de quem criticamos, sem contar que ser idiota ou não, é um ponto de vista (mesmo quando estamos falando de pessoas fúteis e superficiais), só não podemos nos colocar na posição de quem tudo sabe, isso é um ponto cego quase que intransponível. seguindo... li outro blog que me pareceu ser no estilo que faço aqui. no entanto, foi o primeiro blog que visitei (antes de ler aquele sobre as pessoas idiotas) que me gerou uma reação desencadeadora desse post. uma professora de português que tive no colegial disse certa vez: "a gente não escreve, a gente se inscreve", esse blog de que estou falando é realmente a inscrição de seu autor: uma articulação de conceitos e ideias (vida, arte, corpo, subjetivação, contemporâneo, etc) num nível que não consigo e nem quero [sem ofensas] acompanhar. o que me inquietou foi a forma como esse blog se constrói. eu vejo nele ideias que merecem ser compartilhadas (aliás, elas são debatidas constantemente em diversos espaços), só não gosto da repetição de discurso que acontece nessa área, acho que pouco se cria às vezes nesse âmbito de discussão, pois ficam falando entre si as mesmas coisas, mas com aparência diferente e acham que são inovadores. em vista disso tudo, me questiono mais uma vez sobre o que faço aqui [acho que consegui resumir meus questionamentos a esses 4]. "que acréscimo eu trago com o que exponho?" "por que eu escrevo?" "o que eu deveria escrever?" "será que alguém lê isso aqui sem se sentir pressionado por um laço de amizade?" não espero que alguém responda a essas perguntas, mas acho que preciso explicitar esses questionamentos aqui, mesmo que eles não digam respeito a ninguém. agora se passaram 2 minutos e eu não sei o que escrever, então resolvi fazer o que faço em situações como essa, nas quais eu me questiono se deveria estar agindo de tal forma: respirei fundo, fechei o olho e segui em frente sem olhar pra trás, pra mostrar que estou convicto do que faço e talvez [talvez] acabe acreditando nessa convicção.

*dessa vez eu fui longe! xD

=o)

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