De pegar o coração,
Lavá-lo, esfregá-lo
Pendurá-lo no fundo do quintal
Que tem muro com a rua
E todo mundo que passa vê.
Todo mundo que vê pára,
Repara.
Há dias que dá vontade
De esquecê-lo no varal
Sob um sol de verão.
E quando estiver doído,
Gasto, puido,
Sem condições de uso;
Vendê-lo ou trocá-lo
Na feira de domingo,
Por uma coisa qualquer:
Um sapato usado,
Um grito guardado,
Uma alma cansada,
Ou um sorriso.
Um sorriso!
Mesmo que seja
Um sorriso barato."
Thales Pereira, "Divino Verbo Amar".
Tio, Psiquiatra, Psicoterapeuta, Poeta, Pintor e otras cositas más
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